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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(Suppl. 2b): 230-230, Jun. 2019.
Artículo en Portugués | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1014916

RESUMEN

INTRODUÇÃO: Pacientes com anemia falciforme submetidos a cirurgia cardíaca estão sujeitos a maiores complicações peri-operatórias. Estratégias especiais na rotina operatória são essenciais para um desfecho bem-sucedido e a fim de se evitar fenômenos vaso-oclusivos, síndrome torácica aguda e hemorragias graves. A utilização de hidratação venosa, hemotransfusões com o objetivo de manter a hemoglobina (Hb) acima de 10 g/dl e hemoglobina fração S (HbS) inferior a 30%, manutenção da normotermia durante a cirurgia, controle rigoroso de balanço hídrico, uso parcimonioso de sedativos, escolha de prótese biológica e aporte de oxigênio após extubação são as principais condutas descritas na literatura. RELATO DE CASO: Paciente de 39 anos, mulher, melanoderma, antecedente pessoal de anemia falciforme e febre reumática, com clínica de dispneia aos mínimos esforços de longa data. Exame físico: descorada (+/4+), ritmo cardíaco regular com sopro holossistólico em foco mitral irradiado para axila 3+/6+, ausculta pulmonar sem alterações e hepatomegalia. Hb basal: 5,4; HbS: 65%; plaquetas: 226000mm³. Eletrocardiograma: ritmo sinusal e sobrecarga de átrio esquerdo. Ecocardiograma: função biventricular preservada, aumento importante de átrio esquerdo (volume indexado 66 ml/m²), valva mitral com cúspides espessadas, abertura em cúpula da cúspide anterior e posterior fixa com refluxo importante (orifício regurgitante efetivo de 0,4mm²) e hipertensão pulmonar discreta (PSAP 31 mmHg). Indicada troca valvar mitral. No pré-operatório, procedida a hemotransfusões diárias, com elevação de Hb para 10,4 e redução de HbS para 14,8%. Ato cirúrgico de troca mitral com implante de prótese biológica SJM EPIC nº 31 e exclusão de auriculeta esquerda, sem intercorrências. Tempo de CEC de 110 minutos e tempo de clampeamento de aorta de 53 minutos. Realizada cardioplegia com normotermia e controle de temperatura no pós-operatório com mantas térmicas. Recebeu alta da UTI no 18º dia de pós-operatório, após desmame ventilatório difícil, tratamento de sepse pulmonar e acompanhamento de hematimetria. Recebeu alta hospitalar em seguida, em boas condições clínicas. CONCLUSÃO: A associação de doença valvar em pacientes falciformes é infrequente e a cirurgia cardíaca, quando indicada, pode ser realizado de forma segura, desde que adotado cuidados excepcionais. A escolha de bioprótese é indicada com o intuito de evitar as complicações da anticoagulação plena definitiva. É fundamental o acompanhamento multidisciplinar com equipes de Cardiologia, Cirurgia Cardíaca, Terapia intensiva e Hematologia. (AU)


Asunto(s)
Humanos , Cirugía Torácica , Anemia de Células Falciformes
2.
Arq. bras. cardiol ; 111(3 supl.1): 178-178, set., 2018.
Artículo en Portugués | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1046034

RESUMEN

INTRODUÇÃO: Aneurisma do Seio de Valsalva é uma condição rara, geralmente congênita, primeiramente descrita em 1839 e tratada com sucesso pela primeira vez em 1950 por Morrow e col. Tem a incidência de 0,14% a 0,96% dos pacientes submetidos a cirurgia cardíaca de acordo com alguns estudos realizados em instituições de referência. De acordo com um estudo realizado por Takach et al., sua incidência em 50 anos de experiência foi de 0,14% dos casos submetidos a cirurgia cardíaca na instituição. Nesta casuística acometeu predominantemente homens, podendo ser assintomáticos ou oligossintomáticos, cursando com quadro de insuficiência cardíaca (IC), podendo cursar com piora súbita dos sintomas, decorrente geralmente de ruptura e formação de fístula com alguma cavidade cardíaca, sendo o ventrículo direito é a cavidade mais frequentemente acometida. O tratamento da condição é cirúrgico. DESCRIÇÃO DO CASO A.C.L., 37 anos, masculino, sem doenças crônicas, histórico de tromboembolismo pulmonar (TEP) em novembro/2017, o paciente foi admitido com quadro de insuficiência cardíaca e rápida piora da classe funcional. Realizou Angiotomografia de tórax não evidenciando novo evento tromboembólico, seguido de ecocardiograma transtorácico que revelou disfunção sistólica biventricular com achado de aneurisma roto de seio coronariano e refluxo aórtico importante, hipertensão pulmonar moderada e derrame pericárdico difuso. Procedida a realização de complementação transesofágica, que confirmou a rotura do anel com formação de fístula comunicando com ventrículo esquerdo medindo 22 por 11 mm, com refluxo de grau importante e forame oval patente (FOP) e trombo em apêndice atrial esquerdo. Ressonância cardíaca revelou aneurisma de seio coronariano esquerdo com fistulização para cavidade, achado também evidenciado em angiotomografia de aorta. Paciente submetido a cirurgia de troca de válvula aórtica por prótese biológica com reconstrução de raiz de aorta e fechamento do FOP, associado a remoção de trombo e exclusão de auriculeta esquerda, com boa evolução pós operatória e apresentando melhora importante da sintomatologia, recebendo alta para seguimento ambulatorial. CONCLUSÃO: Aneurisma de seio de Valsava é uma alteração congênita rara que pode cursar fistula aorto-cavitária levando a um quadro grave de IC que, se não identificado, pode evoluir de maneira desfavorável. (AU)


Asunto(s)
Humanos , Aneurisma de la Aorta , Cardiopatías Congénitas
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